Vento queimado,
corpo revolto, cadeiras que arrastam,
são
toutiváras, essa coisa que nem sereia nem pássaro é.
Nada doí mais
do que ver alguém mesmo à nossa frente
a
abandonar-nos sem dizer nada, apenas com travo a
desilusão
aparente do café da manhã, que nunca existiu.
O meu espaço é
o quarto da criada, sou mordomo
e bem-feitor
mas não tenho causa, sou uma causa para
além daquela
que já por muitos foi perdida e depois
inutilmente
encontrada, quando pensamos que algo está curado
outra memória
vem de assalto e levou a mente para
onde ela não
poderá jamais ir.
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