Deito-me ao largo,
um punhado de ferro torto
faz a companhia ao corpo.
O cansado marulhar canta a voz
que quero ouvir. Como é belo
viver entre um real e a mais
belas das fantasias.
Real, quando partes, eu parado.
A sonhar: volta, não para mim
mas para uma parte, companhia.
Fantasia, estou contigo em toda a parte.
E enquanto o tempo passa e espero
aqui, novamente sentado, com medo e frio
voltas desse geito belo e minha vida pode
por fim findar em paz.
Sem comentários:
Enviar um comentário