sábado, 18 de julho de 2015

Como diria o poeta: "mais uma para o caminho.."





Fico parado no, ou, num pensar. 




Este novo andamento desta cansada canção faz com que ainda rode mais devagar, desconhecia este mundo. Mundo sem medo ou sentimento, e não esse de te ver partir, há muito que não estás, nem de ti, nem qualquer outra, sinto falta, apenas do ventre que me deu ao mundo tenho saudade.

[e a cama aqui ao lado]

Quero entrar aí, no teu quarto, teu refúgio, tal vilão que entra pela janela para só roubar um beijo e depois se desfaz em éter.. Quanto o quero e tenho força! [Força que  se esvai depressa..]
O medo da repulsa no encostar de teu néctario peito ao meu, ausente, não permite que desta cadeira saia, invade-me o medo

Volta o vicio.

Sou um perturbador do seio, do meu,
do teu, do vosso, do nosso por demasiado
na corda da vida.
Pára!!

Desisto.

No caminho do engano.
Caminho onde sempre dei demais,
é um erro repetido, demasiado.
Um cruzamento sem indicação.

Sigo em frente.

Sinto a contagem decrescente
da decadente montagem de uma
ansiedade que não é monstro.
É vermelha e atapeta o céu.

Que mais nos eleva a não ser senão,
música, poemas, os ditos desta tão
nossa, ilusão.

Sentes a passagem do tempo?!..
Por ele já não dou, é só uma espera,
atravesso a vida como se ela
de mim se ressumasse. Sou
o lugar-comum tão óbvio como o da
miragem.
Nunca fui, nego, assim o sinto, ouço-voz.

(Da que engana:

- um dia a ligeireza do ser.)

Dentro das paredes trancadas ao lado 
me mantenho, quieto, calçado.
Trago meus maus quadros e poemas tortos
por companhia, estão por todo lado,
espelhados pela saudade, espalhados
para recordar quem sou.

Há um sufoco que abisma os anjos (para quem neles quiser querer).

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