sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

(Quanto cansaço carrego, trago no pensamento o cabelo ruivo da aurora que procuro em vão todos os dias, todas as noites, a cada segundo, foi sempre uma realidade, realidade essa que só eu vivi. De nada vale carpir estes demónios, o meu peito continua lá e esta porta não se fechará enquanto não tiver minhas duvidas saciadas. São tantas e de tal tamanho, sem as sentir devidamente esclarecidas não poderei novamente saborear os prazeres de um outro corpo, o enamorar por outras pedras de outras calçadas gastas, não poderei abrir as asas e voar tal como sempre quiseste, não sairei deste negro confortável pois a luz fere demais os olhos, não te culpo nem nunca culparei, soubeste muito bem onde me ajudar, só não tinhas em mente que eu te viesse a amar assim.)

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