A um amigo:
Põe-te bom que és natureza,
não te julgues homem parado.
Pois se a morte é uma certeza,
fazemos festa, largamos fado.
Põe-te bom que és preciso
não te aches com tudo feito.
Pois a gargalhada e o sorriso
são para soltar do nosso peito.
Que do sonho nasce o melhor que existe,
alguém a quem entregam um dom
é um ser luz que não desiste.
Limpa a casa, arruma teu fundo,
anda e vamos ver um novo mundo.
Em: Lugar de Amargas Laranjas 2008
Por António Ruival
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