Agora que estou longe outra saudade aperta

Meu peito indefinido pela perca de quem

Não sabe como perder, em urgência de mudar

De revirar um sentimento que é só meu.

Pudesse-mos nós ter mudado o mundo,

E nunca o mundo mudar a nós.

Vergonha do sufoco, saudade de um lar que já não volta.

Minha musa.

Azul como vento
Volto já..

E assim começa o adeus..

Quanto cansaço carregas,

para breve fica a fuga:

de mim, de ti, de um nós.

Que não foi mais que um 

breve fulgor de uma chama,

extinta,

ainda antes de começar a arder.

Que razão haverá, para
as palavras serem proibidas.
Se nos amedronta a paixão,
em qualquer viela sem destinos.
Se nem mesmo quando inverto,
este acorde, que é acordar com
algo. Proibido como as palavras.

 

(apenas pela simples inspiração de uma musa, nada mais)

Já de algum tempo para a fanzine Frida Aberta do meu querido amigo Gonçalo "Incenciário" Martins.

Ando a encontrar coisas por aí..

(São só caminhos..)