Gostava de conseguir escrever, não
consigo de outras maneiras.
Desabam varandas vazias, abandonadas
por quem não mais as pode - sustentar.
Cingindo-nos apenas a olhar o mar -
que não passava de um rio -
nunca entrar por ele a dentro.
E aqui me afogo, nem em ti, nem nas mágoas.
Afogo-me por não querer saber mais quem sou,
por nunca o ter sabido.
Amado, ser cliché.
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