domingo, 20 de janeiro de 2013

Eu até gosto do mundano. Também acho curioso as partidas que a mente nos prega e acho hilariante algumas coisas que nunca consegui dizer, a forma como as nossas cabeças nunca batiam no peitoral da chaminé, a osga que aparecia para dizer boa noite e pregar um susto ou outro, bem perto ela uma vez passou, simpático bicho. Imenso riso me causava quando procuravas as meias de manhã com um olho aberto e o outro ainda colado pelo sono, quase sempre as trocavas e escondias os furos nos dedos com outras meias mais grossas, o cabelo desgrenhado pela almofada que causa insónias, (não era a almofada, era eu, eu sei) e a forma simpática com que dizias ao espelho:
 - Estou horrivel.
E com carinho sempre disse:
- Não estás nada, estás linda.
E depois caia de novo no sono.





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